terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

O CASO BRYAN AMONA - PARTE 2

 

          Leia a primeira parte aqui: 

 http://barracodocreusinesio.blogspot.com/2013/06/o-caso-bryan-amona.html

 

      O artigo que escrevi sobre o vergonhoso episódio ocorrido há mais de 40 anos aqui no Rio de Janeiro, expondo a personalidade covarde do Sr. Rickson Gracie e de sua quadrilha de cupinchas drogados, se tornou em pouco tempo o post mais visitado do blog.  Também é o que rende mais comentários,o que me deixa duplamente contente: Além de mostrar que a verdade clara e inquestionável incomoda muita gente, também serve para desmoralizar ainda mais as mulinhas massa de manobra que postam tentando defender a honra de "Rick Invencível". Tomados pela fúria de ver seu "ídolo másculo, casca-grossa e gostoso" (na opinião deles, bem entendido !) ser completamente desmoralizado, repetem sem parar que o havaiano Bryan Amona é sim, "um gigante fortíssimo,mau e temido por todos, que foi gloriosamente derrotado pelo adolescente Rickson Gracie através do maravilhoso e invencível 'jiu-jitsu' ". E citam como prova esse vídeo escroto, postado no YouTube em uma comunidade de maconheiros descerebrados que se auto-intitulam surfistas, chamada "Chutando a Rabeta":

 

   Olhem as latas desses palhaços,todos com jeito de velhos que passam o dia inteiro bebendo cerveja vagabunda no boteco,de chinelo e camiseta imunda,enchendo o saco com historinhas ridículas. Quando chegam em casa devem todos feder a mijo.

       Como é do conhecimento de todos,meu maior prazer nesse blog é rir na cara dos pseudoentendidos em artes marciais, ainda mais se tratando de humilhar jiteiros que tem sonhos eróticos com Rickson &  companhia.  Vamos partir para a surra, então:

     1)  Começamos analisando a foto exibida no vídeo que supostamente mostra Amona na crista de uma bela onda, demonstrando seu porte físico avantajado:

     

     Nem é preciso ser fotógrafo profissional ou perito criminal para perceber que isso não passa de uma montagem grosseira e amadora, feita para iludir os incautos. Percebe-se inclusive que o tamanho da prancha foi alterado através de um corte na imagem e depois colado na foto para dar a impressão de um corpo maior para o surfista. Reparem na desproporção entre as pernas e o tronco:  RIDÍCULO !

2)  Aqui temos imagens do suposto Bryan Amona, conforme aparecem no vídeo:
 



         Reparem bem na distância do ângulo da mandíbula até o topo da cabeça e também na proporção entre cabeça,ombros, coxa e antebraço.  Feito ?  Vamos em frente.  Comparem com as fotos de Amona obtidas no outro vídeo, o que descreve o episódio da briga:





      A diferença entre as proporções é gritante:  mesmo sem régua, fica evidente que o segundo homem é mais baixo, tem o pescoço mais curto e ombros mais estreitos em relação à cabeça.  Notem: os ombros do primeiro homem têm a largura correspondente a praticamente 2 vezes o tamanho da cabeça, enquanto no segundo homem esse valor não chega a 1,5 em algumas fotos.  Há diferença significativa entre os tamanhos dos antebraços e coxas também.

3)  Os autores dessa fraude ainda bancaram os espertinhos e escolheram as imagens de um sujeito bigodudo, com queixo grande e usando boné com óculos escuros para dificultar a identificação.  Nada que uma boa análise não esclareça:   

      O Bryan (ou Byron) Amona, o da foto número 1, tem o queixo mais quadrado do que o homem da foto 2.  Aparentemente tem o nariz um pouco mais arrebitado e maior distância entre o nariz e o lábio superior.

  4) Quem se der ao trabalho de procurar no Google por "Bryan Amona" pode dar de cara com isso aqui:


     Estão reconhecendo esse grandalhão ?  Sim, é o OUTRO Bryan Amona.  Basta entrar na página de código postal do Hawaii e vocês encontrarão mais de quinze Bryans Amona e suas variações (Brian Amona, Brian Amonna, etc).  Os idiotas que fizeram esse videozinho escroto nem se preocuparam em saber de que pessoa se tratava: acharam um sujeito grande, bigodudo,com cara de mau, chamado Bryan Amona e ainda por cima com camisa e boné do Da Hui e pensaram 'É esse mesmo que a gente vai usar !'.  São tão burros que ainda colocam "Byron Amona" na legenda, como se esse cidadão usasse o mesmo pseudônimo que o envolvido na confusão ! (Eu já disse que maconheiro chupa-pau de Gracie é descerebrado ?)  Sem óculos escuros e sem bigode fica fácil perceber que não se trata da mesma pessoa, né ?


5) E se você, BABA-OVO CEGO, IDÓLATRA, IGNORANTE e COM FORTE TENDÊNCIA HOMOERÓTICA, ainda não se convenceu, aqui está - MAIS UMA VEZ - o "verdadeiro" Bryan Amona, o que teve a treta com o Covardickson, de corpo inteiro e sem truques:

 



  

  GIGANTESCO, NÃO ?


    Nota:  O dono desse canal de YouTube, surfistinha de prancha de isopor, deveria mudar o nome de "Chutando a Rabeta" para "Chupando a Chapeleta" ou "Dando a Rabeta".  Ficaria mais adequado, tanto para representar os objetivos do canalzinho quanto para mostrar o comportamento de quem dele participa.


A NOITE DO APAGÃO (GRACIE FAZENDO MERDA... COMO SEMPRE)

 

      Em 27 de setembro de 1997, ocorreu aqui no Rio, no Tijuca Tênis Clube, um evento de MMA (conhecido na época como Vale-Tudo) chamado Pentagon Combat, patrocinado pelo sheik saudita¹ Tahnoon Bin Zayed, um grande fã de artes marciais que desejava criar um torneio tão famoso quanto o Ultimate Fighting Championship.  Para organizar as lutas da noite, contou com a ajuda de vários mestres de artes marciais,entre eles o professor de Jujitsu Nelson Monteiro, convidando competidores famosos como Oleg Taktarov, Jerry Bohlander, Ricardo "Ricardão" Morais e Murilo Bustamante.  Para a luta principal, escolheu Eugênio Tadeu - um dos melhores representantes da Luta-Livre carioca - e Ralph Gracie, destaque da academia Barra Gracie.  Poucos dias antes do evento, foi comunicado que Ralph não lutaria e seria substituído por seu irmão Renzo - o que foi apontado como um caso de "amarelite aguda" por grande parte da comunidade lutadora do Rio de Janeiro.

 1 O termo 'saudita' serve tanto para designar os nascidos na Arábia Saudita quanto para designar o clã Saud, ao qual pertencem os chefes das principais monarquias árabes.

    Acertadas as lutas, teve início o torneio e tudo transcorreu dentro do esperado, com algumas provocações entre as turmas do Jujitsu e da Luta-Livre e empurrões isolados, tudo resolvido sem problemas mais sérios.  Teve início então o combate principal, os dois passaram alguns minutos se estudando e logo partiram pro corpo-a-corpo, mostrando ambos técnicas excelentes de chão. Por ser maior e mais pesado, Renzo levou vantagem nítida nos primeiros sete minutos de luta; a partir daí, o jiteiro "abriu o bico" e ficou largado no chão, respirando com extrema dificuldade e tentando apenas revidar com chutinhos os ataques que Eugênio, de pé, desferia contra ele.  Por várias vezes o árbitro reiniciou a luta e a cada recomeço Renzo se jogava propositalmente no solo.  Foi aí que a quadrilha do jujitsu, percebendo que seria apenas questão de tempo para que Eugênio botasse o adversário para dormir ou o enviasse para o setor de traumatologia do hospital mais próximo, arrombou o quadro de luz do ginásio e fez todo mundo ficar no escuro por quase 1 minuto.  Fez-se uma confusão dos diabos, houve invasão do ringue por vários elementos e o árbitro decidiu por segurança encerrar a luta naquele mesmo instante.  Os Gracies presentes comandaram então um quebra-quebra generalizado, com assentos de cadeira e latas voando, agressões a inocentes - incluindo mulheres - que estavam lá apenas para assistir às lutas e até rojões dentro do ginásio.  Renzo,é claro, saiu batido do ringue e foi se esconder no meio de sua gangue, sentado no colinho do papai Robson Gracie.

 

     Houve muito falatório e troca de acusações - inclusive por parte do papai indignado, declarando que "apagaram as luzes para prejudicar o Renzo, já que ele estava ganhando a luta".  Gracie não cansa de passar vergonha,sem dúvida alguma. E na maioria das vezes eles nem percebem que tamanha idiotice acaba provocando gargalhadas de escárnio até mesmo entre os praticantes da arte marcial que ajudaram a difundir.  Agem como covardes, depredam patrimônio alheio, desacreditam a própria escola, prejudicam centenas de expectadores, inventam mentira em cima de mentira e ainda reclamam que não tem "o reconhecimento e o respeito necessários" !....  Fala sério, porra !!

    No final das contas, o prefeito carioca (Luiz Paulo Conde) proibiu a realização de eventos de MMA na cidade, vários patrocinadores (e atletas) perderam o interesse pelas competições e o sheik Bin Zayed acabou levando o Pentagon Combat para os Emirados Árabes, criando o Abu Dhabi Combat Club, escola de muito sucesso.  Mas isso é outra história.