sábado, 16 de abril de 2016

Músicas para torcer pelo Impeachment



    Que o PT ( Partido Terrorista) é um antro de ladrões e canalhas ninguém tem dúvida. Que os partidos que apoiam a quadrilha que vem assaltando o país há 13 anos também são constituídos de figuras que não valem absolutamente nada também não se questiona. Mas que existam "intelectuais" e "artistas" que defendam esse bando de facínoras soa a princípio como um paradoxo. Se pararmos para refletir,descobrimos logo o motivo de tal comportamento: basta lembrar os benefícios polpudos que a famigerada Lei Rouanet trouxe pra essa vagabundagem, além dos patrocínios altamente suspeitos que as estatais,às custas do erário público, concederam à cambada. (Recomendo a leitura desse artigo - http://spotniks.com/os-12-projetos-mais-bizarros-aprovados-pela-lei-rouanet/ , vale a pena.).
     Mês passado publiquei aqui um artigo falando sobre a falta de caráter e o oportunismo do senhor Francisco Buarque de Hollanda, que passou décadas cantando a democracia em prosa e verso mas acabou por revelar sua verdadeira face ao defender canalhas do calibre de Lula, Dilma e o restante da quadrilha.  Quando soube que essa figura fez um estardalhaço contra um diretor de teatro que usou canções suas durante um protesto solitário contra os crimes do PT, ri muito e comentei a ironia de um pústula querer impedir o uso de canções que ele próprio escreveu contra os desmandos políticos de outrora de serem usadas contra os desmandos atuais. E decidi que essas letras precisam de uma atualização.... Quem sabe assim o senhor Cínic...,digo,Chico Buarque permita que sejam cantadas nos protestos populares legítimos que ora se levantam ?

   Confiram:

    O BANDO

Estava lá no Planalto
O senador me chamou
Tinha propina pra dar
Em troca de um favor
Toda essa gente bandida
avermelhada na cor
Tinha propina pra dar
Em troca de um favor

O mensaleiro que contava dinheiro parou
O empreenteiro que contava vantagem parou
A bandidagem que portava as estrelas
Parou para ver, ouvir e dar passagem

O deputado que vivia calado,sorriu
A conta dele que vivia zerada,floriu
E a canalhada toda se arrumou
Para o país assaltar
Em troca de um favor

Estava lá no Planalto
O senador me chamou
Tinha propina pra dar
Em troca de um favor

Toda essa gente bandida
Avermelhada na cor
Tinha propina pra dar
Em troca de um favor

O cachaceiro se esqueceu do cagaço e pensou
Que escaparia de mais um panelaço e dançou
Dentuça feia debruçou na janela
Pensando que o povo torcia por ela

A merdalhada se espalhou pela Imprensa e subiu
A casa deles que vivia lotada,caiu
E a petralhada toda apavorou
Ao ver PF passar,tirando onda de horror

Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo de pernas pro ar
Depois que o Moro chegou

E cada qual no seu canto
Em cada bolso uma dor
Muita propina pra dar
Em troca de um favor
Muita propina pra dar
Em troca de um favor

 RODA-VIVALDINO

Agora o Lula se ressente
Com tudo o que aconteceu
A casa caiu de repente
Foi a delação que fodeu
Molusco quer ter voz ativa
O homem honesto bancar
Mas eis que chega a Polícia
E carrega o cretino pra lá

É que esse ex-presidente
É vagabundo,vai pra prisão
O tempo fechou num instante
Às portas de um camburão

Grana vai pra conta-corrente
Difícil poder resistir
Povo brasileiro é que sente
O que se deixou de cumprir
Faz tempo que a malta cultiva
A mais linda mentira que há
Mas eis que chega a Justiça
E joga a sujeira pra cá

É que esse ex-presidente
É vagabundo,vai pra prisão
O tempo fechou num instante
Às portas de um camburão

Desvio de imposto, a mamata
Não quer mais pingar, não senhor
Não posso ir de negociata
A fonte de usura secou
A gente usa cooperativa
Quer na cobertura morar
Mas eis que chega a gente "viva"
E mostra a verdade de lá

É que esse ex-presidente
É vagabundo,vai pra prisão
O tempo fechou num instante
Às portas de um camburão

O sítio com antena e churrasqueira
Que ele de presente ganhou
Foi tudo grana de empreenteira
Que a corja vermelha levou
Fugir da Justiça ele tenta
Faz força pro povo esquecer
Mas eis que chega a "presidenta"
E bota tudo pra perder

É que esse ex-presidente
É vagabundo,vai pra prisão
O tempo fechou num instante
Às portas de um camburão

É que esse ex-presidente
É vagabundo,vai pra prisão
O tempo fechou num instante
Às portas de um camburão

É que esse ex-presidente
É vagabundo,vai pra prisão
O tempo fechou num instante
Às portas de um camburão



     O QUE SERÁ (À FLOR DA PELE)

O que será, que será?
Que andam conversando pelo Alvorada
Que andam sussurrando na Esplanada
Que andam combinando com os comparsas
Que andam vomitando como vis farsas
Que andam subornando mais do que antes
Que estão falando alto nos restaurantes
E gritam nos covis que,com certeza
Agora vem dureza

Será, que será?
O que não tem clareza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem vergonha

O que será, que será?
Que vive nas ideias desses canalhas
Que cantam os autores dessas bandalhas
Que tramam os vermelhos indignados
Que está na confraria dos contemplados
Que está na indecência desses felizes
Que sugam o dinheiro qual meretrizes
No plano dos bandidos, dos "escolhidos"
Em todos os sentidos

Será, que será?
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem desculpa nem nunca terá
Pois tudo é permitido

O que será, que será?
Que todos os petralhas não vão suportar
Por que todos os ritos vão desafiar
Por que todos as provas irão contestar
Por que todos os livros vão adulterar
E todos os vermelhos vão debandar
E todos em suas tocas irão se enfurnar
E mesmo o pobre povo que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai lamentar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem mais jeito

O que será, que será?
Que todos os petralhas não vão suportar
Por que todos os ritos vão desafiar
Por que todas as provas irão contestar
Por que todos os livros vão adulterar
E todos os vermelhos vão desembestar
E todos os bandidos irão se encontrar
E mesmo o pobre povo que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai lamentar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem futuro

VAI ENTRAR

Vai entrar
Na minha conta grana sem parar
Cada agradinho
Dos velhos amigos
Essa noite vão
Depositar
Ao lembrar
Que aqui passaram patrocínios imorais
Que aqui jorraram dólares de estatais
Que aqui sambaram milhões de reais

Agora
Página infeliz da nossa história
Passagem tatuada na memória
Das nossas novas gerações
Sofria
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações

O povo
Agonizando em estertores
Iludido por exploradores
Enchendo a cara de cerveja
E uma vez ao ano,afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma cegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai entrar)

Palmas pra ala dos atores úricos
O bloco dos vampiros de recursos públicos
E os vermes do lupanar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto um país a lamentar
A roubalheira descarada
Até o dia clarear

Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
A bandalheira da Lei Rouanet vai pagar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
A mamata do liberou geral
Vai entrar