segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

"Ainda Estou Aqui": Como NÃO fazer um filme !

 

         Um dos assuntos mais discutidos na Web é o filme "Ainda Estou Aqui", estrelado por Fernanda Torres, que mostra o desaparecimento do engenheiro e ex-deputado trabalhista Rubens PaivaProduzido em associação com grandes empresas cinematogáficas francesas e  Sony Pictures, em pouco tempo virou o queridinho da esquerdalha e da Mídia (o que soa como pleonasmo), ao mesmo tempo em que é malhado por vários setores da Direita.  Na verdade a maioria esmagadora das opiniões, tanto a favor como contra, são completamente vazias: Pouquíssima gente assistiu a esse filme (vocês verão o porquê) e mesmo assim emitem comentários acalorados, como se fossem especialistas do mais alto gabarito.  Para não cair no ridículo, decidi fazer um grande esforço e em um ato de abnegação - e porque não dizer, auto-penitência - assisitir a essa obra do cinema nacional.  E antes que comecem as perguntas, informo que não fui ao cinema (afinal de contas, tenho uma imagem a zelar) e sim, baixei esse troço em um site.

    

                             Uma produção GLOBOPEIDO.  Já embrulhou meu estômago...

 

      Começa com uma cena na praia de Copacabana, onde a família Paiva (com exceção do patriarca Rubens) se diverte.  Aqui temos uma localização no tempo e também a primeira tomada da "oscarizável" Fernanda Torres, que interpreta Maria Eunice Paiva, mulher de Rubens:

 

       É importante frisar bem para que não pensem que se passa na atual ditadura do Judiciário



       Quem olha pra essa carranca logo já pensa nas piores atrocidades.  Mas não, a história está no início e a família Paiva se encontra unida e feliz.  Não que isso fizesse alguma diferença, já que a "grande atriz" passa o filme inteiro com essa cara de bagre com prisão de ventre, independente da situação mostrada.

 

    A reconstituição da época está boa, com destaque para os carros, roupas e cortes de cabelo.  Com alguns deslizes,como esse:

    Não se faziam rodas de "Altinho" nessa época, ainda mais tão perto da beira do mar.  Mas o povo tinha que aguentar os idiotas do frescobol.

  Aqui aparece um dos personagens de destaque no filme, um vira-lata que logo cai nas graças do menino Marcelo (o futuro escritor) e é adotado pela família.  Filme dramático tem que ter cachorro, é exigência da crítica.


   

    Algumas cenas depois, surge uma das filhas do casal Paiva andando em um "carango muito louco", em companhias pra lá de recomendáveis:


 

         Como reza a cartilha da esquerdalha,  jovem "moderno" e "por dentro" TEM que fumar um baseado, senão é "molenga e conformado".  E de quebra ajudar no crescimento do tráfico, por que não ?

     O carro com a animada turma entra em um túnel (que me pareceu o Rebouças), onde está sendo realizada uma blitz em busca de criminosos.   E é onde a falta de noção continua:

  Os alegres jovens passaram um bom tempo se entupindo de erva mas o atento soldado não sente o menor vestígio do cheiro de pano queimado.  Devia estar resfriado, coitado.....

   A seguir, os indefesos garotos são obrigados a sair do carango e tomam uma geral, sob a mira de armas.  E dois detalhes chamam a atenção:


   1) Essa pistola, uma Imbel M973 9 milímetros, só era usada por oficiais na época.  Os praças usavam Berettas e revólveres. No máximo, uma M1911 A1 velha.

  2)  Fica difícil enquadrar um suspeito com o dedo FORA do gatilho, soldado !

 

    Mais um exemplo da atuação primorosa:


    Apesar de justificada nessa cena, a expressão não muda.  Nunca.

 

    A filhota moderna chega em casa e solta um desabafo no mínimo... curioso.


     Uma expressão que só se popularizou no início dos anos 1980 (ué, mas não estávamos em 1970 ?) na boca de uma adolescente ?  Que lugares essa moça andou frequentando ?

 

   Um outro detalhe curioso é o tamanho exíguo da cama do casal:


    Se a cama do verdadeiro casal era desse tamanho, a prole de 5 filhos está mais do que explicada.

 

    Para encher linguiça, o filme está cheio de falas inúteis. Proferidas por figuras igualmente inúteis: 

     Daniel Dantas e Humberto Carrão.  O que seria do cinema nacional sem esses dois baba-ovos de bandido e parasitas do erário público, não é mesmo ?

 

    Não sei do que essa esquerda reclama tanto.... Uma pessoa na Inglaterra manda para o Brasil um envelope de papel aberto, com um rolinho de filme (do tipo que não existia na época !) e uma carta... e eles chegam INTACTOS !  Viram como todos eram honestos nesse tempo ?  (Ironia proposital)





     Tudo corria bem até o dia em que alguns mal-encarados chegam de repente e levam Rubens embora alegando que "só iriam fazer umas perguntas"...


     O detalhe é que alguns deles tem cara e jeito de maconheiro...

     E acaba sobrando até para a dona da casa e a filha:
 


       Qualquer semelhança com os filmes sobre a Segunda Guerra Mundial (inclusive no uniforme e tipo físico do soldado) não é coincidência. É proposital.

  

   Depois de sofrer tortura psicológica por vários dias, Maria Eunice e a filha são soltas e voltam para casa.  A preocupação com o paradeiro do marido é um tormento mas os amigos a tranquilizam com um belo exemplo:


     "Aconteceu a mesma coisa com o pessoal do Pasquim.  Sumiram, ficaram 2 meses presos e depois voltaram"

      Só que não foi isso o que aconteceu.  A turma do Pasquim (Ziraldo, Jaguar, Paulo Francis, Henfil, Fausto Wolff, Millôr, entre outros), segundo relatos posteriores, ficaram apenas 2 dias presos, não foram torturados e puderam voltar às atividades logo a seguir.  Apesar disso, os que estão vivos recebem "indenização" até hoje.....

 

   E uma cena totalmente desnecessária, incluída no filme apenas para aumentar o ar dramático:  a morte de Totó, digo, "Pimpão":


 


      Podem apostar que teve e terá muito crítico derramando baldes de lágrimas com essa cena comovente.  Talvez até indiquem o cachorro ao Oscar também ( Cá entre nós, ele teria mais chance de ganhar a estatueta...).

 

     Depois de algumas cenas, temos um salto no tempo ( e também no espaço, já que agora a história se passa em São Paulo em 1996).  Maria Eunice fez faculdade de Direito e se tornou uma advogada especializada na defesa dos direitos indígenas.  Depois de muitos anos, pôde obter um atestado que declara o marido Rubens legalmente morto. É a única cena em que Fernanda Torres faz jus ao nome de atriz:

  


    É um belo discurso e eu concordo com ele.  Acho que deveria ser aplicado também aos dias de hoje, onde algumas pessoas são condenadas a mais de 15 anos em regime fechado por atos de vandalismo, levando sofrimento a todos os familiares.  Enquanto isso, vândalos ligados a partidos políticos de esquerda depredam patrimônio cultural em São Paulo e são saudados como "revolucionários" e "militantes da raça negra".

     Outro salto no tempo.  Estamos em 2014.  Maria Eunice, idosa e apresentando sinais avançados de Doença de Alzheimer, encontra-se em um almoço em família.  A personagem agora é interpretada por Fernanda Montenegro e salta aos olhos um detalhe:


     Com uma participação de pouco mais de 6 minutos e sem falar uma única palavra,  "Fernandona" consegue transmitir mais sentimento do que a filha em 2 horas.

 

        Dito isso, acho importante frisar para os menos dotados intelectualmente que minha intenção não foi desmerecer o sofrimento da família Paiva e nem insinuar que Rubens Paiva tinha realmente ligação com facções terroristas ( ao que parece, ele apenas forneceu ajuda material às famílias de presos políticos).  Houve abuso sem sombra de dúvida durante o Regime Militar e é sempre bom lembrar que a violência foi exercida dos dois lados, causando mortes de centenas de inocentes.  Terroristas como Carlos Marighella e Carlos Lamarca, exaltados pela esquerda, foram tão ou mais cruéis que os militares que torturavam até a morte.

   Sobre o filme em si:  Um tema outrora relevante porém há muito ultrapassado, que foi revivido com o único propósito de mostrar ao mundo e à ignara juventude brasileira que "após sofrer 20 anos com a ditadura militar, hoje vivemos em uma democracia esquerdista !".  Filmado em película de péssima qualidade (cadê a Sony nessa hora ?), como é rotina no cinema brasileiro, com som de mixagem tenebrosa (Se já é difícil entender o que Selton Mello e Fernanda Torres falam em equipamentos com som digital, imaginem em uma sala de cinema).  À exceção da protagonista, não há enfoque em nenhum outro personagem, nem mesmo no falecido Rubens Paiva: Todos são rasos como pires, com falas esparsas e totalmente desprovidos de emoção (Não há uma única cena onde os filhos choram a ausência do pai).  Não há menção às verdadeiras atividades do ex-deputado, o que provoca dúvidas em quem não conhece a história.  É um daqueles filmes que cansam, que provocam desconforto, não por exibir uma história densa ou que desperte emoções fortes mas sim por ser extremamente tedioso e desprovido de conteúdo.  É óbvio que ninguém acha que vai assistir a perseguições mirabolantes, tiroteios, lutas acrobáticas, corridas por terraços de prédios e romances ardentes quando vai ao cinema por causa de um filme desses mas o mínimo que os espectadores merecem é uma obra que pelo menos valha o dinheiro do ingresso.  Resumindo, é um filme monótono, vazio, com péssimo elenco, porcamente dirigido e totalmente descartável que só atingiu status de "obra-prima" nas mentes idiotizadas da esquerda, tanto a tupiniquim quanto a estrangeira.  Desperdício de tempo, dinheiro e celulose.

    Se você quer saber os nomes dos culpados por essa bomba, aqui estão:









       

      Fica a sugestão para o "Waltinho":  Que tal fazer agora um filme sobre as "democracias" de Cuba, Venezuela, Nicarágua e Coréia do Norte, autênticos paraísos da liberdade tão queridos ao ladrão cachaceiro que vocês tanto veneram ?
 

7 comentários:

  1. Você tem muita coragem, eu não assistia esse lixo nem se me pagassem

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  2. Tá na cara que teve jabá na premiação desse filmeco. Produtoras francesas, júri comunistinha francês, verba do governo brasileiro por debaixo dos panos, propaganda descarada do desgoverno brasileiro durante as exibições no exterior, prêmio pra uma atriz de 5ª categoria que só sabe fazer comédia. E acham que tem chance de ganhar algum Oscar, tadinhos !

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  3. Deve ser bom pra quem tem insônia

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  4. Deviam ter é vergonha de mostrar esse lixo na gringa. Essa gentinha lacróide é tudo sem noção, criticam quem é de direita mas ficam torcendo por um prêmio no festival mais capitalista que existe realizado no país mais capitalista do mundo.

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  5. Nem fudendo que vocês voltaramKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    Falando sério, que postagem foda!

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    1. Ainda estamos aqui ! E não somos parasitas de dinheiro público ou amantes de ditaduras !

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  6. Aconteceu o pior e pra falar a verdade, eu já desconfiava de que esse fato funesto pudesse ocorrer. A Academia de Cinema de Hollywwod é composta majoritariamente por socialistas de i-phone e relógio Rolex, que ficaram muito injuriados com a derrota da Kavala, digo, Kamala Harris nas últimas eleições e resolveram de birrinha votar em um filmeco esquerdalha vagabundo - que volto a afirmar, é uma BOSTA - para ganhar o Oscar. Querem atingir não só ao Trump como aos partidários da Direita em todo o mundo, escolhendo um lixo patrocinado e promovido por um governo corrupto e ditatorial. É vingancinha, feita sem atenção alguma à péssima qualidade da obra, apenas para mostrar que "Aqui quem manda somos nós !" A esquerdalha ianque está desesperada não só pelo que vem acontecendo dentro do próprio país como também pela mudança na política externa, ainda mais depois da desmoralização do Mussolini brasileiro a nível mundial.
    Me pergunto se o apoio à demoniocracia brasileira vem da falta de caráter, da ignorância crassa ou de ambas.

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